“A cerca de 1h30 de Lisboa, os típicos sobreiros que conferem identidade ao Alentejo começam a aparecer no horizonte. Mas além dos belos campos verdes e dos vilarejos históricos perfeitamente preservados, outra coisa é cada vez mais comum no dia a dia alentejano: o vinho de talha.
Ele não é necessariamente uma novidade. Sua trajetória remete aos livros de história, à época em que os romanos conquistaram a Península Ibérica. Porém, sua produção vive um renascimento em vinícolas modernas nesta região ao sul de Portugal.
“É uma moda de dois mil anos”, brinca Pedro Ribeiro, enólogo e diretor da Herdade do Rocim. Situada entre as vilas de Vidigueira e Cuba, no Baixo Alentejo, a herdade é tida como a primeira vinícola moderna da região a produzir e a engarrafar o vinho de talha, lá em 2012.”